quinta-feira, 25 de junho de 2009

Vitória Tática

Uma das maiores zebras da história do futebol. É assim que está sendo tratada a vitória dos Estados Unidos sobre a Espanha. A seleção europeia tinha levado apenas 11 gols nos 35 jogos invencibilidade até a derrota de ontem. Na Copa das Confederações não tinha sofrido nenhum gol.

Como explicar a derrota dos espanhóis? Se analisarmos o jogo, concluímos que a Espanha ficou com mais posse de bola e chegou mais ao ataque. Os EUA jogavam no contra-ataque e contava com dia inspirado do goleiro Howard. O certo é que os americanos foram perfeitos taticamente de acordo com o seu propósito. A Espanha que tem um time muito habilidoso, tinha muitas dificuldades para penetrar no sistema defensivo armado pelo técnico Bob Bradley. Com isso, a Espanha era forçada a jogar pelos lados do campo e fazer cruzamentos para a área americana. Essa jogada era tudo que os Estados Unidos queriam, já que eles ganhavam na maioria das vezes. No contra-ataque, os EUA fizeram os dois gols.

Diferente dos espanhóis, o Brasil é muito forte na bola aérea. O resultado de 3 a 0 na primeira fase, é prova da superioridade brasileira quanto ao estilo de jogo americano. Neste ponto, o Brasil é melhor que a Espanha, já que o time brasileiro sabe chegar pelo meio com velocidade com Kaká e Ramires e tem melhor aproveitamento nas bolas aéreas.

Como as vezes o futebol nos trás surpresas, vamos esperar para ver os jogos finais. Mas com toda a certeza, um resultado que não seja a vitória brasileira, seria um verdadeiro milagre dos adversários.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não acredito na zebra Norte-americana. Meu palpite é Brasil campeão da copa das confederações, nesse domingo. Quanto ao NBB temos jogadores bastante velhos e algumas revelações. Mas acho que para o Brasil pleitear voltar a olimpíada em 2012, os jogadores precisam se unir e mostrar que tem raça para chegar lá. A seleção precisa, mais do que nunca, dos jogadores que atuam na NBA. No entanto, eles tem que deixar o cansaço, as desculpas e o ego de lado para a chance de voltar a disputar uma olimpiada.