quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pausa para uma nova etapa

A partir desta quinta-feira (15), iniciarei uma nova etapa na minha carreira profissional. Estarei na EBC, empresa responsável pela TV Pública,tanto falada no Governo Lula, a TV Brasil, o canal 2 para os brasilienses sintonizados no VHF, a Rádio Nacional e a Agência Brasil.

Mas este tópico não é para falar disto, afinal, a minha história lá ficará para um texto futuro. Estas palavras são para retratar o meu primeiro ano com trabalhos na área de jornalismo.

Tudo começou quando deixei a escola de idiomas Wizard em março de 2009, empresa que trabalhei por mais de três anos. Lá aprendi muito de comunicação e interação pessoal. Durante o período fiz cursos de inglês e espanhol. Não estou fazendo propaganda, mas os cursos desta escola são ótimos.

Meu objetivo ao sair da “escola de bruxos” era começar a trabalhar na área de jornalismo. Naquela época estava no meu terceiro semestre do curso de Comunicação para a área no IESB.

Sempre fui muito apaixonado por esportes e nunca escondi minha paixão por futebol, principalmente pelo “Todo Poderoso” Corinthians. Uma oportunidade na área de esportes era o que eu queria naquele momento.

Foi quando conheci o pessoal do “Clube do Esporte DF”, uma equipe disposta a mudar a cobertura de esportes em Brasília com uma proposta inovadora. Fábio Grando, Felipe Linhares e Rener Lopes eram os cabeças da equipe que além do site com atualização diária, ainda comandavam a Rádio Esportes Brasília.


O Objetivo daquilo tudo era cobrir tudo de esporte que estava acontecendo na capital Federal. Durante os seis meses que fiquei por lá, realizei vários sonhos que tive desde criança. Fazer a cobertura dos treinos e jogos das equipes que disputavam os campeonatos de futebol em Brasília, reportagem dos jogos dentro de campo e muito mais.

Tive a oportunidade de fazer dois campeonatos na época. O primeiro Campeonato Brasileiro da Série D e a segunda divisão do Campeonato Brasiliense, ambos ainda em 2009. Gostei muito de cobrir a segundona local, principalmente por ver os botafoguenses apoiarem o seu novo time do DF. A final contra o Ceilandense foi emocionante. O “Foguinho”era campeão até os 47 do segundo tempo, mas levou mais um gol e a maioria botafoguense no estádio que já soltava o grito de “é campeão”, se calou.

Mas foi a campanha do Brasília na série D que mais me cativou. O colorado conseguiu uma classificação heróica na primeira fase, mas sucumbiu diante da força mineira na segunda fase. Sou Guaraense de criação, mas posso dizer que depois de acompanhar de perto o Brasília, sou colorado aqui no Planalto Central.

Eu já me considerava um jornalista esportivo, mas queria conhecer novos horizontes. Foi quando entrei para a Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura (SCC/MinC). Ali passei a escrever mais e de uma forma mais restrita. Tínhamos que seguir um estilo de assessoria. Nisto o meu colega Zonda me ajudou bastante. Aprendi muito com este excelente jornalista que é conhecido e respeitado por muitos na área cultural e de mídias livres.

Mas o que mais me marcou na SCC foi a Teia Brasil 2010 (maior encontro de diversidade cultural do país), em Fortaleza-CE. O evento era o que mais preocupava a todos no trabalho, pois grande parte da organização era realizada pela equipe da SCC. Os meus primeiros meses lá foram produzindo notícias para a Teia Brasil e outras Teias que aconteciam por outros estados no país.

Muita agitação, correria, estresse e nada de folga. Era assim que as pessoas ligadas a organização do evento estavam. Eu estava encarregado de participar da comunicação colaborativa do evento e ganhei uma grande responsabilidade com isso. Coordenar a equipe responsável pelo texto. Era um trabalho de editor. Pautar cada um e depois ajudar na publicação dos textos, além de ter que fazer minhas próprias matérias também.

É ai que entra um grande parceiro. Meu amigo Italo Rios que trabalhava comigo na SCC como designer. Nós estávamos dividindo o quarto em Fortaleza e acabei levando ele comigo para as matérias. Além de um grande designer, ele é um excelente fotógrafo. De todas as fotos que vi do evento, as deles foram as que mais traziam o sentimento do que tudo aquilo representava. Sorte minha que estava com ele como meu “fotógrafo particular”.

Aquela experiência valeu demais para minha carreira. Posso dizer que amadureci alguns anos levando toda aquela responsabilidade. Aproximei-me muito de todos e posso dizer que ali formamos uma família. Os meses seguintes foram tranquilos e muito proveitosos. A saída do Zonda me fez assumir mais responsabilidades. Meus amigos Carlos Costa e Isabelle Albuquerque foram incríveis nesta etapa.

Ainda tive neste último semestre várias publicações em destaque no jornal online do IESB. No impresso eu fui responsável pela diagramação e por uma matéria com destaque e chamada de capa que pouco tempo depois serviu como pauta para matéria de destaque principal de domingo do Correio Braziliense.

Este é um resumo do que foi este meu primeiro ano como jornalista. Hoje tenho mais do que certeza de que escolhi a profissão correta. Vamos para a Rota EBC.

Um abraço especial para todos os amigos citados no texto acima.