sábado, 14 de junho de 2008

Dia de Estrela

Era Quarta-Feira, dia de jogo decisivo na Copa do Brasil. O Corinthians ia enfrentar o Goiás pelas quartas-de-final do campeonato. No primeiro jogo o time do Planalto Central havia vencido por 3 a 1. Restava ao Timão ganhar de pelo menos 2 a 0.
Durante a semana, Diogo Rincón, meia do Corinthians, havia dito que era decisivo em jogos complicados. Mal sabia que sairia do estádio do Morumbi como herói da noite.
Cinqüenta mil pessoas estavam presentes nas arquibancadas. Cantavam e gritavam como loucos. Loucos pelo Corinthians. o Goiás entrou abalado em campo. Os jogadores pareciam bestificados com toda aquela multidão.
Bola rolando e, aos 4 minutos, após cobrança de escanteio, a zaga goiana afasta a bola, ela sobra para Fabinho que a recoloca na área aos pés de Herrera. Ele divide com o goleiro e, na sobra, Diogo Rincón fuzila para dentro do gol. A Fiel vai a loucura.
Diogo e seu parceiro Herrera estavam como Batman e Robin. Aos 16 minutos, André Santos toca para o parceiro de Rincón e ele deixa a pelota livre para seu fiel amigo estufar as redes novamente.
Toda a equipe esteve perfeita durante os 90 minutos, mas a dupla dinâmica parecia insaciável. No terceiro gol, Rincón e Herrera tabelaram com André Santos,deixando o terceiro cara a cara com o goleiro para marcar. O estádio tremeu como nunca neste ano de 2008.
Rincón não queria ser a estrela solitária da festa. Estava faltando o gol de quem tanto o ajudou. Herrera não perdoou: 4 a 0 para o Timão.Placar que, no final, contou mais como 8 a 1, devido a derrota palmeirense para o Sport por 4 a 1.
Numa noite que começou com vinho tinto, Rincón e companhia saborearam a mais doce de todas as uvas verdes. E cuspiram a casca.

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